04 de janeiro de 2011
Mariana
Acordamos cedo, às 07h, para não perdemos o dia aproveitá-lo da melhor forma possível já que só teríamos aquele dia e o seguinte, pois dia 06 tínhamos que regressar.
Acordamos cedo, às 07h, para não perdemos o dia aproveitá-lo da melhor forma possível já que só teríamos aquele dia e o seguinte, pois dia 06 tínhamos que regressar.
Sr Luis, Sra Carmen, Sra Elena e Sr Cucho foram extremamente amáveis, atenciosos e carinhosos conosco. Antes de nos levarem para o aparamento, paramos no Mercado Central, conhecido por vender as melhores empanadas margariteñas. Comi uma empanada de Cazón (a mais famosa/de peixe) e Hugo a de queijo com presunto. Só não foi perfeito porque havia muitas moscas voando para todos os lados. Saímos de lá e o Sr Cucho ia nos emprestar uma caixa de isopor para levarmos para praia. Em seguida, nos levaram ao apartamento e nos deixaram lá.
O apartamento é lindo, lindo. Super arrumadinho, confortável, com uma vista incrível para Porlamar. Adoramos. Seria uma experiência nova aqui na Venezuela. Arrumamos tudo e saímos rapidinho para comprar gelo e cerveja para levarmos para praia.
O problema de Isla Margarita é que ela não foi pensada para você caminhar. Tudo lá são grande avenidas. Se você não tem um carro, está frito nas mãos dos taxistas que cobram caro para te levar de um lado para o outro. Nós queríamos muito conhecer a Playa El Agua – a mais famosa da Isla – e a Playa El Yaque – conhecida como a melhor praia para praticar Kitesurf. O problema é que elas se localizavam em extremidades opostas da ilha. Paramos no ponto de taxi em frente ao apartamento e, por sorte, conhecemos Grisel, nossa motorista.
Fechamos com ela um pacote razoável para nos levar a Playa El Agua por algumas horas e depois nos buscar lá e nos levar para a Playa El Yaque. A bagatela saiu por BsF240. Esperta, Grisel fugiu de todos os engarrafamento passando com o carro por dentro dos vários povoados que existem na Isla Antes de chegarmos na Playa El Agua, passamos pela Playa Parguito. Muito linda, mas preferimos ficar na que era a principal atração da Isla.
A Playa El Agua é muito bonita, mas não tem comparação com as outras praias que já visitamos. Além do mais, por conta das chuvas, a água estava um pouco turva. Mas o ambiente é bem turístico, com a cadeirinhas na areia, um ótimo serviço de atendimento na praia. Ficamos lá relaxando o resto da manhã, mergulhando, tomando nossas cervejinhas e, por volta das 13h, almoçamos num restaurante da praia, muito lindo. Dividimos um prato com peixe e às 14h Grisel ia nos buscar para irmos a outra praia.
Neste ínterim, conhecemos Alvaro que vendia passeios turísticos pela Isla. Inicialmente, nosso roteiro para o dia seguinte seria ir ao Parque El Agua (um Water Planet de lá) e à tarde, ao Fortín, em Juan Griego, onde há uma bela vista para este povoado. Porém, o que íamos gastar de táxi e ticket dava para comprar um passeio de Jeep por toda a ilha e ainda sobrava dinheiro. Por BsF250 por pessoa, faríamos um passeio durante todo o dia, com cerveja e almoço incluídos. Fiquei tentada e o Hugo abriu mão do parque para o passeio. Aí vem o problema: Alvaro precisava fechar com mais 4 pessoas para confirmar o passeio. Como ele não conseguiu fechar para aquele dia com mais 4 pessoas, nos passou para um amigo que também fazia esse tipo de passeios, com a condição que pagássemos a ele uma comissão adiantada que seria descontada no preço final do passeio. Ficamos meio assim, já estávamos traumatizados com essa história de pagar adiantado, mas eu queria fazer muito este passeio. Então, demos um voto de fé ao Alvaro, pagamos os BsF120 dele e combinamos que no dia seguinte, às 08h, Nene ia nos buscar no apartamento para o passeio.
Voltamos a praia para esperar Grisel e veio outro cara vendendo passeios – o mesmo – com uma camisa do Brasil e tudo. Perguntamos a ele quanto custava e era, de fato, um pouco mais barato: BsF220. Tinha saída confirmada para o dia seguinte e não tinha essa história de pagar adiantado. Bateu um peso na consciência de termos fechado com o Alvaro. Tentamos desfazer a compra, mas ele já tinha se mandado da praia. Ai ai, paciência. Seja o que Deus quiser. Só espero que amanhã, às 08h, o infeliz lá apareça para nos levar para o passeio.
Às 14h fomos para Playa El Yaque. Chegamos numa parte da praia que era, digamos assim, maior povão. Imediatamente o Hugo disse que não queria ficar ali de jeito nenhum e foi procurar outro ponto melhor. Do outro lado do píer, ficavam os hotéis e a praia lá era mais privativa. Fomos para lá.
Estava lotada, mas lotada de gringos. Ouvíamos línguas de vários países. Ao fundo estavam as pessoas praticando Kitesurf. A praia é muito bonita, mas estava muito cheinha. Com o entardecer foi ficando melhor. Ficamos lá, então, curtindo o sol, umas cervejas, a água mansa e clara. Fomos ao píer, tiramos umas fotos. Foi muito legal.
De lá da Playa El Yaque saem barcos para Isla de Coche. Uma ilha paradisíaca onde se pratica mergulho e se nada com os golfinhos. Uma pena que não tenhamos mais um dia aqui para aproveitar este lugar.
Voltamos para o apartamento a tempo de ver o sol de pondo da janela. Uma imagem lindíssima. Antes tínhamos passado na padaria e comprado uns pãezinhos para comer com lingüiça, queijo, presunto, ovo. À noite íamos a uma rumba. Dizem que a noite margariteña é a melhor da Venezuela. Contudo, a boate que eu mais queria ir, a Mr Frodd, estava fechada porque mataram um rapaz lá há um tempinho atrás. Então, ficamos meio sem saber o que fazer, o Hugo – obviamente – não estava na pilha de sair para rumba e ainda não tínhamos tido tempo de descansar de verdade, pois havíamos chegado na madrugada anterior depois de um dia inteiro de viagem, acordamos cedo, fomos à praia, enfim... acabamos ficando pelo apartamento mesmo, curtindo nosso cantinho.