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Depois de 26 grupos de 365 ou 364 dias, ele virou: Um apaixonado por música, áudio, estúdios e afins... Um fã de Dream Theater, Metallica e diversas outras bandas, gêneros, músicos... Quer saber mais? Compre uma cerveja e leve-o para uma conversa.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Choroní, por Mariana


Mariana

Dia 27 de dezembro de 2010. A ideia era acordar bem cedinho, sairmos de Colônia Tovar e chegarmos na hora do almoço em Choroní. Assim, poderíamos aproveitar ainda meio dia de praia. Doce ilusão. Nossa pousadinha (Danúbio Azul) era tão linda, tão linda... nosso quartinho, tão lindo, tão lindo, com uma vista incrível para as montanhas, que ficamos sentidos em sair correndo de manhã e não curtir aquele momento também. Então, acordamos, tomamos um belo café-da-manhã alemão e ficamos no nosso quarto curtindo a manhã.


Às 11h, tomamos coragem e fomos embora. O amigo do William tinha nos dado a dica de ir para Choroní por Puerto la Cruz. Isto é, descer Colônia Tovar até esse porto e lá pegar um barco até Choroni. Ele disse que a paisagem é imperdível. No entanto, quando buscávamos informações sobre este trajeto, soubemos que a estrada não estava boa por causa das chuvas e que a melhor forma para chegarmos a Choroní era por Maracay. Pegamos, então, uma camiñoneta e descemos a serra até La Victoria. Parênteses: QUE SERRA!!!!!! Na ida para a Colônia, nós havíamos subimos por um lado da montanha e, agora, descemos pelo outro. No caminho havia uma área para salto de parapente. Uma pena que não tenhamos podido saltar... Nosso ilustríssimo motorista, subia e descia a serra com a marcha em primeira e ouvindo uma espécie de música gospel. Ah, ele não deixava de enviar torpedos também toda a hora. Mais uma vez o mesmo esquema: estradas muito estreitas por onde mal passam dois carros em contramão. Por outro lado, o visual é espetacular. O chato foi ter que descer em La Victoria, pegar outra camiñoneta para Maracay, ficar 1 HORA esperando a dita cuja encher para, enfim, seguirmos a Choroní.

Quando os motores da ultima camiñoneta ligaram às 14h20m, pensamos que faltava pouco para chegarmos ao nosso destino. Ledo engano. Mais uma serra. Esta ainda pior que a outra. O motorista ainda mais louco. A música ainda mais alta. No começo, tudo era uma festa. Paramos no caminho, compramos cerveja (Polar Ice!!!), nos divertimos com a música, com as curvas, com o alto risco na estrada, com risco de cair ribanceira abaixo ou de bater em um carro na contramão na primeira curva. Mas aí as horas passavam e nós subíamos, subíamos, subíamos, subíamos.... até que, finalmente, começamos a descer e aí mais horas, descendo...descendo...descendo... Lá pelas tantas, cada vez que o infeliz do ajudante do motorista aumentava o volume da música (salsa, reggeaton e otras cositas más) a vontade era de pular no pescoço dele. O Hugo fechou a cara e tudo o que se via sobre sua cabeça era uma enorme nuvem cinza, cheia de raios. Jamais poderia transcrever seus pensamentos aqui... (Hugo: minha vontade era de explodir o imbecil que queria ficar cada vez mais surdo com um tipo de música ridícula. Resumo: Venezuela é um país muito bonito com um povo nota ZERO, com raras exceções. É um povo que quer levar vantagem em tudo, mais que brasileiros... Um povo bem corrupto...)

Por volta de umas 16h ou 17h chegamos em Choroní. Descemos no Terminal e pegamos mais um pau-de-arara para o centro do pueblo. 5 minutos depois, chegamos em nossa lindíssima pousada Tom Carel.

Sr Tomás, o dono da pousada, nos recebeu com muito carinho e atenção. Acho que ficamos com um dos melhores quartos daqui. A pousada é uma fofura, toda ornamentada com artesanatos vários, muito aconchegante, limpinha... Nosso quarto, tem uma rede em cima da cama linda, uma varandinha charmosa, um climinha todo intimista, rústico... eu AMEI. BsF300 a diária. É certo que poderíamos ter encontrado coisa mais barata por aqui, mas valeu cada Bolívar.
Deixamos as coisas na pousada e fomos comer alguma coisa no Malecón (um mini-calçadão que lááá de longe lembra o de Cuba, onde as ondas batem na parede de pedras e as pessoas sentam na mureta para apreciar o mar, ouvir música, tomar uma cerveja ou uma guarapita).

Pedimos num quiosque um Sanduiche Especial. Um x-tudão venezuelano muito bom regado com molho Barbecue (molho barbecue DE VERDADE!!!). Caminhamos pela cidade, compramos umas coisinhas, curtimos o por-do-sol no Malecón e a noite. Depois, voltamos para a pousada e descansamos para nosso primeiro dia de PRAIA!!!!!

Para variar acordamos não tão cedo, umas 09h e tomamos o café-da-manhã da pousada. Achamos muito caro para o que oferecia: um ovo, uma fatia de presunto e uma de queijo, além de suco, café-com-leite e pão. “Tudo” isso por BsF40. Uma fortuna, considerando que podemos comer uma empanada com suco e café-com-leite na rua por BsF12 no máximo. Mas vá lá. Só aprendemos experimentando.

Tomamos nosso café-da-manhã e fomos para Playa Grande. Fica a 300m do centro de Choroní. Sr Tomás nos emprestou uma caixa de isopor, compramos gelo e cerveja para curtir nosso dia na praia. A praia é simplesmente LINDA!!!!!!! Uma longa fileira de coqueiros alinhadinhos dão um a visual incrível, junto ao marzão do Caribe e a reserva florestal Henri Pittier atrás. Nos alojamos numas cadeirinhas de praia e relaxamos.


Parafraseando o Hugo, o sol aqui é igual banco: abre às 10h e fecha às 16h. No começo da manhã, o tempo estava meio fechado, mas fomos à praia mesmo assim. Quando eram umas 11h, abriu a soleira e ali ficou até umas 16h, quando começou a chover.

No meio da tarde, o Hugo tinha ido comprar meu jornal e estava com a camisa do Flamengo. Um casal de brasileiros – João e Gina – o identificou como compatriota e, então, puxou conversa. Daí nos tornamos companheiros de viagem. Eles vão ficar mais dias aqui em Choroní e, depois, partir para Los Roques (sortudos!!!) e nós seguiremos para Morrocoy. Mas é provável que nos encontremos em Caracas antes de voltarmos ao Brasil e curtimos uma rumba juntos.

Os dois ficaram com a gente a tarde inteira. Ficamos na praia até ela nos expulsar com uma chuva absurda que caiu de repente. Voltamos às nossas pousadas em meio a um temporal inimaginável para quem estava torrando no sol há poucas horas antes. Combinamos de jantar num restaurantezinho muito charmoso à noite.

Quando chegamos na pousada, a surpresa: tinha acabado a luz. Isso é muito comum aqui em Choroní e a pousada não contava com geradores. Aproveitamos o resto da luz do dia da maneira que pudemos, o Hugo acabou dormindo e eu fiquei admirando a tempestade. Parecia que o mundo ia acabar (e nada da luz voltar!!!!). Eram quase 19h e eu morria de fome (porque não tínhamos almoçado nem comido nada na praia, somente detonado dezenas de latas de cerveja!!!). Acordei o Hugo e fomos encontrar nossos amigos para jantarmos.

Comemos em grande estilo. Eu, um churrasco de dourado. O Hugo, filet mignon. A bagatela no final com cerveja e tudo deu uns BsF150 para cada casal.

Depois, saímos a caminhar pelo centro em busca de bebidas. Fomos ao Malecón e ficamos intrigados com a bebida tradicional daqui: a guarapita. Quando buscávamos um lugar que a vendesse, mais uma vez, fomos acometidos por uma tempestade tropical. Correndo pela rua, ensopados, encontramos uma casa particular que supostamente vendia o precioso líquido. Uma senhora não muito bem encarada abriu a porta e nos vendeu 1l de charapita de cacau (já, já, conto a história do cacau e sua relação com Choroní) a BsF40. A bebida não é nada menos que: aguardente, leite condensado e cacau (podendo ser também côco e uma fruta amarela que não conseguimos identficar).

Com a chuva, não podíamos mais ficar no Malecón. Fomos, então, para o hostal dos nossos amigos para bebermos nossa guarapita com calma e jogarmos um poker. Nos demos o trabalho de comprar um baralho!! Quando sentamos na mesa, a surpresa: compramos um baralho espanhol louco que não tem K. Coitado do Hugo, foi duas vezes no temporal atrás de um baralho para jogar poker e nada. Acabamos jogando truco até que um hóspede mal-humorado veio reclamar do barulho que nós e outro grupo estávamos fazendo, então, resolvemos nos recolher, pois já era tarde e o dia seguinte tinha passeio de barco!!!!

Hoje cedo, dia 29 de dezembro, fomos – e aí, incluam também nossos amigos Gina e João – comer nossas empanadas num quiosque de rua. Uma delícia e por um preço muito mais razoável. Sr Tomás tinha enquadrado com um barqueiro para nos levar para o passeio que quiséssemos. Fechamos a seguinte rota: VALLE SECO, SEPE e CHUAO.

O passeio de barco é emocionante!!!! O mar super virado por causa da tempestade de ontem. Altas ondas e altas emoções. Muita água (ainda bem que não viemos de Colônia Tovar de barco porque era capaz de molharmos todas as nossas bagagens)!!! Primeira parada: Valle Seco. Sr Tomás havia nos emprestado uma máscara e um cano de mergulho. Na medida em que costeávamos as margens do continente parecia que estávamos dando a volta na ilha de Lost. Aquela beleza natural, semi-virgem. Linda demais. Chegamos a uma praia quase deserta, com uma piscina natural para mergulho de snorkell. Corais, pedras, peixes coloridos e de diversas formas. Ficamos lá algumas horas curtindo aquele paraíso.



Depois, seguimos para Cepe. Outra praia linda. Esta já era mar aberto. Então, havia mais ondas e o mar estava mais mexido devido ao temporal. Ficamos horas nessa praia lindíssima, curtindo uma sombra natural de um coqueiro ou nos queimando no sol, mergulhando, passeando, conversando e jogando poker (sim, desta vez, compramos o baralho certo!!!). Seria tudo perfeito se eu não perdesse a máscara que o Sr Tomás, gentilmente, nos emprestou. Estava brincando de tomar caixote com a máscara no rosto até que uma onda mais forte veio e a máscara se soltou. Fiquei arrasada. Com que cara iria dizer ao Sr Tomás que eu tinha perdido a máscara dele? Logo a máscara que ele tinha um monte de zelo? Que merda...
(Hugo: João e eu pegamos um côco diretamente da árvore, mas não abrimos ainda...)



 Às 15h30m, fomos conhecer o centro de Chuao. Há uma praia linda ali também, mas, com o temporal, o rico transobordou e desaguou no mar. Então, a água estava turva, infelizmente. De qualquer forma, a esta hora, o sol já tinha se recolhido e aprovietamos para conhecer o centro de Chuao. Trata-se de uma cidadezinha onde se localiza uma das principais fazendas de cacau do país e onde se produz um dos melhores chocolates da América Latina (da América Latina ou da Venezuela? Não lembro agora... hehehe).
Conhecemos o centrinho. Entramos num pedacinho de uma plantação de cacau (o João pegou um cacau enorme!!!). Tomamos um esporrinho básico porque não podia pegar cacau, mas seguimos em frente em busca de alguma venda que vendesse esses tais chocolates maravilhosos. Nos acabamos em bombons, mousses, sorvete, bolo... provamos um pouco de tudo. Destaque aqui para a mousse. Nossa... sem palavras!


Depois, com um pouco de atraso, voltamos para o nosso barco e seguimos novamente em direção a Choroní. Um dia tão perfeito não poderia acabar assim. Desde ontem, tínhamos ficado encantados com os peixes que os pescadores descarregam perto do Malecón. Tinham uns atuns enormes... até de 08kg. Decidimos fazer um churrasco de atum, aproveitando que na nova pousada deles tinha uma piscina e churrasqueira e poderíamos curtir a vontade.

Compramos tudo: cerveja, temperos, vinho, carvão e nosso atum. João fez uns sashimis e o resto assamos na churrasqueira.

Passei na pousada rapidinho para tomar um banho, trocar de roupa e falar como Sr Tomás da máscara. Ele ficou chateado, coitado, mas foi muito compreensivo e gentil comigo ainda assim. Para somar ainda tivemos um incidente: os chinelos do Hugo que estavam na porta do nosso quarto SUMIRAM!!!! Ficou uma situação horrível porque eles tinham desaparecido no momento em que eu tomava banho e não fazíamos idéia do que poderia ter acontecido neste ínterim que não foi demorado.

Voltamos à pousada dos nossos amigos – o Hugo descalço, p%$# da vida por ter perdido o chinelo – e o Sr Tomás ficou de ver na câmera de segurança da pousada o que tinha acontecido. Depois, descontraímos um pouco: comemomos, bebemos, jogamos poker, conversamos. Tudo perfeito.

24h. Tínhamos que nos despedir. Amanhã pegamos estrada para Morrocoy. Chegamos na pousada, Sr Tomás disse que nas câmeras de segurança o Hugo havia chegado na pousada SEM OS CHINELOS. O curioso é que logo quando subimos as escadas, eis que reaparece o dito cujo na porta do nosso quarto. A conclusão que chegamos foi que o casal de austríacos que estão no quarto aqui do lado, devem ter se confundido e, sem querer, o rapaz usou o chinelo do Hugo. Agora, essa do Sr Tomás dizendo que o Hugo tinha chegado descalço ficou meio chato... mas vá bene. Não é isso que vai estragar a maravilhosa estadia que tivemos aqui na Pousada Tom Carel, com toda a cordialidade e amizade oferecidas pelo Sr Tomás e sua esposa, Carmen Elena.

São 02h20m e eu estou aqui escrevendo para vocês, morrendo de sono, tendo que acordar cedo amanhã para pegar estrada. O Hugo dorme aqui do meu lado. Vou me juntar a ele. Até a próxima!!!!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Primeiro destino turístico na Venezuela: Colônia Tovar

Hugo

Tínhamos combinado de acordar às oito da manhã em Caracas, para seguirmos logo cedo para Colonia Tovar, mas, pra variar, acordamos atrasados, mas apenas 40 minutos.

Logo que acordamos, surge o filho da Sra. Kety, Willian, bêbado falando que quer explicar como chegamos em nosso destino...
Quando descemos, estão mais dois amigos, um já desmaiado e outro igualmente bêbado, que fala, fala e fala, explicando como chegaremos Colonia Tovar e depois, à Choroní. Ele repetia (como de costume dos bêbados), e quanto mais falava, mais a Mari se enrolava pra entender... Mas pelo menos estou mais adaptado à lingua e consigo entender um pouco também o trajeto, que, juntando com as informações que a Mari já tinha entendido, temos todos o trajeto fechado. Então partimos com as arepas que a amável Sra. Kety preparara para nós.

Temos que pegar o metro para a Plaza Perez Bonalde, para depois pegar uma "caminhoneta" para El Junquito, para depois finalmente, Colonia Tovar.
Quando entro no metro, me assusto: a passagem de metro aqui custa meros 0,50 bolivares, o equivalente à R$ 0,15!!
Chegamos na tal estação e descobrimos que a indicação do bebum estava errada. Tínhamos que ter descido na Plaza Sucre. Masss.... pra que ficar bolado por uma passagem de 15 centavos? (Obs.: os metros daqui de nada devem aos do RJ).
Chegamos na Plaza Sucre, pegamos fnalmente a "caminhoneta" para El Junquito. As "caminhonetas" aqui tratam-se de onibus velhos e pequenos, que são particulares e não de uma empresa como temos no Brasil. É como se fossem as kombis que temos... A passagem? R$ 0,80 apenas.
O caminho foi bizonho... Passamos por dentro de favelas mesmo, com ruelas, lixos e tudo o mais, mas aqui o clima das favelas não é tão pesado como no Brasil.
Depois de uma demorada viagem, por culpa das ruas estreitas que temos por aqui que causam minutos e minutos de espera nas ruelas, esperando o caminhão do lixo tirar tudo da rua e sair, carros descarregarem qualquer tipo de coisa, chegamos ao bairro de El Pueblo, para aí sim, agarra outra caminhoneta para Colonia Tovar.
Já nessa segunda caminhoneta, a Mari acabou ficando lá na frente e eu lá atrás atolado com as malas. Até que uma venezuelana vem falar comigo e eu não estava com a minha intérprete... aí fufu... Enrolando num portunhol, conseguimos nos entender mesmo com o som alto dentro do veículo. Como aqui não tem onibus "oficiais" de empresas, o dono da caminhoneta coloca o som que quiser na altura que quiser... UM PARTO AGUENTAR!!!

Aí começa a aventura nas serras venezuelanas: imaginem uma serra com as vias minúsculas, que mal conseguem passar dois carros... Agora imaginem isso com neblina, e tu dentro de uma caminhoneta rústica!

Pela primeira (e não última) vez vi a Mari que é toda destemida, com medo e apreensiva, uhauahuahauhaua.

Depois de cerca de 40 minutos de viagem assim, com a caminhoneta entrando em curvas sinuosas na cara e na coragem, depois de ver os estragos que as chuvas causaram aqui, chegamos em Colonia Tovar: uma colônia alemã, com toda a arquitetura típica, de tu achar que tu tá na Europa, tirando o espanhol que se ouve.

Colonia Tovar tem um clima muito agradável, com vendas de Fresas com Crema (deliciosos morangos com chantilly) por todo o lugar.

O grande problema para a Mari são as ladeiras! Tadinha... ela sofre a cada passo, mesmo eu estando com todas as malas nas costas e ela, apenas com a bolsa com a carteira e celular.
Entramos na pousada El Danubio Azul, descarregamos as malas no ótimo quarto e partimos para o almoço!!!! Já são 02:30 da tarde.

Decido entrar num restaurante muito bonito e charmoso, mas antes, peço pra ver o cardápio e comprovo mais uma vez que aqui o nosso dinheiro é muito valorizado! Para terem noção, Mari comeu salmão ao molho de mostarda e salada, eu comi uma bisteca com Ceasar Salad e fritas, tomamos Coca-Cola e aguá schewpess e pagamos míseros R$ 50,00 no total com 10% e tudo...

Saímos do restaurante e a Mari logo para num local que vende passeios turísticos, daqueles que vemos no Rio, onde os turistas ficam na pickup andando e conhecendo o local. VAMOS LÁ!!!
O cara diz que o passeio dura mais ou menos 2 horas e vamos que vamos!

Depois disso passeamos um pouco mais pela cidade, o que foi muito bom, mas penoso pra Mari que morria a cada subida de ladeira...

Chegamos à igreja da cidade e me deparo com um Cristo inusitado: sem o corpo!

Andamos pelo local, conhecemos todas ruas, vemos lojas de lembrancinhas e tomamos um café.


 Depois de andar bastante, voltamos pro local de onde sairá a excursão, às 16:00. 

Brincamos um pouco, tirei mais um trilhão de fotos a pedido da Mari e finalmente vamos fazer o papel de turistas, subindo no carro pra excursão.

O motorista e atendente brincam se temos o seguro de vida e tudo o mais... Vamos que vamos!!

Logo de cara, a graça é um niño desesperado com as arrancadas do motorista, que faz tudo de propósito pra dar adrenalina na galera! Além disso, o molequinho sofre com o frio. É engraçado, pois faz sol mas o faz um bom frio em alguns momento.
Entramos numa estrada de terra. Terra não, barro! E a pickup tem horas que chega a pelo menos 70 graus de inclinação, num rally louco. Quase uma montanha russa, muito boa!!!! A graça da primeira parte da escursão é essa: uma caminhonete cheia de gente na caçamba, num rally louco de subidas e descidas.
Engraçado é ver o pessoal olhando pra gente enquanto eu falava português...

Logo depois, vamos para a segunda parte da excursão, onde visitamos uma plantação de morangos. Colonia Tovar vive basicamente de duas coisas: Turismo e morangos. É lindo ver as montanhas com as plantações.

A terceira parte do passeio é à uma fábrica artesanal de licores, onde vemos o processo de feitura das bebidas, fico sem graça com a atendende que fala e olha pra mim, compramos uma geléia de morango para a Regina e seguimos de volta à Colonia Tovar. 

Já de volta à cidadezinha já a noite, comemos uma Fresa com Crema (morango com Chantilly) e voltamos ao hotel.

Logo depois de tomarmos banho, Mari se sente enjoada e "cancelamos" nosso jantar de salsicha alemã. Ou melhor, descemos e só eu como.
Voltamos para a pousada num caminho que era só breu, eu conecto rapidinho para postar as noticias de ontem e voltamos à dormir.

Resumo: o primeiro destino é nota 10, com direito à aventuras, um almoço "de patrão" e barato, paisagens lindas e um clima dos deuses nórdicos!!!

Boa noite (from Choroní, nosso segundo destino que falaremos amanhã!)!








domingo, 26 de dezembro de 2010

Segundo dia em Nuestra america!

25 de dezembro

Mariana

Niver do Hugo!!!!! Tínhamos ganhado um desayuno no quarto, cortesia do simpático Jorge Pinto, nosso recepcionista no hotel Eco Inn Tibanna - Caracas. Acordei às 09h e liguei para pedir o café. Hugo dormia ainda. Quando chegou, Hugo iria passar por uma experiência nunca dantes vista: comer um café-da-manha tipicamente venezuelano. É óbvio que ele queria o café tipo estadunidense com bacon, salsicha e tudo mais. Mas eu pedi o criollo: arepas, caraota (feijão), pollo (frango), ovos, suco, café-com-leite, frutas. A cara dele ao ver seu prato de café-da-manhã com feijão e frango foi impagável. Acho que mais impagável ainda foi ele tentando comer as arepas com os recheios exóticos. Eu comi tudinho, achei uma delícia. Agora ele, praticamente nada...

Depois do café, tínhamos combinado com o hombre que nos trouxe do aerporto de fazermos o cambio do nosso dinheiro para o restante da viagem. Como mafiosos, entramos no carro dele e ficamos dando voltas no quarteirão para fazer a troca no mercado paralelo. Tudo escondido para que ninguém visse. Ufa. Menos um problema. Agora é só gastar!

Saímos do hotel às 12h30m, pedimos um táxi e fomos para casa da Sra Kety. Chegamos aqui, ela sempre, sempre, muito amável e acolhedora. Preparou um belo almoço típico de navidad (natal), hallaca com ensalada e um pão com presunto. Hallaca é como um angú recheado por carne, cebola e outras cositas más. Mais uma vez, limpei o prato. Já o Hugo... (Hugo: Paguei todos os meus pecados, não sabendo mais como engolir, bebendo 7UP que aqui ainda existe aqui pra tentar engolir coisas complicadas. Ainda bem que sentia no começo ainda a fome do café da manhã frustrado, mas depois da metade, foi só na guerra de tentar engolir...)

Quando subo ao nosso quarto me deparo com uma coisa muito engraçada: O aviso de um vizinho na sua laje, pedindo para não jogarem lixo lá (!!!)
Depois de termos a refeição mais longa da vida do Hugo (porque aqui ele TEM QUE comer), tomamos um café (sim, o Hugo tomou café e até gostou!!!! Aliás, um café, não. Vários cafés ao longo do dia!!!), conversamos (quer dizer, o Hugo, tadinho, morrendo de vergonha de arriscar um portuñol e penando para entender as pessoas, mas no final do dia, já estava mais soltinho) e fomos a casa da filha da Sra Kety aqui perto onde tem uma bela vista para região do terraço.

Na casa de Marcy tem um papagaio muito engraçado que assobia Fiu fiu quando chega uma mulher perto e ainda canta a musiquinha do Jingle Bells.


Mais à noite, fomo à casa do Gustavo e da Mila também aqui perto, para conhecer seu filhinho, Nahun, e conversarmos mais um pouco (ou, no caso do Hugo, tentando conversar, hehehe...). Tomamos uma cervejinha (Polar Ice) e falamos da viagem, de Chávez, de Dilma e de outras coisas más.

Estamos pensando seriamente em abandonar Coro (que parece que foi uma das regiões mais afetadas pela chuva) do nosso roteiro e seguirmos de Morrocoy para Isla Margarita. A ver.

Íamos sair hoje, mas estamos cansados e amanhã acordamos cedo para seguirmos a Colônia Tovar (e eu ainda tenho que fazer minha mala)!!! Então, umas 21h voltamos para casa. Eu fui arrumar as coisas, Hugo escrever um pouco e agora vamos descansar.

Ah, estamos sem internet porque a rede sem fio que eu usava aqui do terraço agora está bloqueada, hunf... Nos lascamos.

Ah², como esse povo venezuelano gosta de uns fogos de artifício!!! Desde que chegamos, ontem à noite, os fogos não param de explodir. A todo o momento estoura algum e vivemos tomando sustos...


Bueno, es esto. Hasta mañana, muchacho. Escribimos de Colonia Tovar. Saludos!!!!

Alô Venezuela, tamos chegando!!!

24 de Dezembro de 2010

Mariana

Depois de uma estadia de três meses na Venezuela entre janeiro e março de 2010, não me conformava em voltar ao Brasil sem ter conhecido as mais belas praias deste país caribenho. Foram, portanto, três meses em Caracas, profundamente envolvida com meu projeto de dissertação de mestrado na Parroquia 23 de Enero.

No caminho de volta para o Brasil, já vim pensando em voltar no próximo ano, mas, com a ressalva que, desta vez, sairia de Caracas e conheceria outros lugares. Comecei, então, um longo trabalho de campo com o Hugo porque, para cumprir com este objetivo de viajar pelo país, era de fundamental importância que ele fosse comigo – obvio! Depois de muitas protelações, finalmente, compramos as passagens sem saber ao certo para onde iríamos. Sabia, apenas, que queria conhecer Morrocoy, um dos lugares mais lindos daqui – no esquema das praias do Caribe, água azul turquesa, uma fauna e flora inesquecíveis e por aí vai.

Depois de muitas pesquisas, idas e vindas, fechamos um roteiro: Colônia Tovar – Choroní – Tucaca/Morrocoy – Coro – Mochima.

Parecia que estava tudo certo até chegar novembro. A Venezuela afundou com as chuvas. Estima-se em cerca de 100 mil de desabrigados. O Estado mais atingido: Falcon – onde está Morrocoy. Todos os parques nacionais fechados, centenas de mortos e feridos. O caos. Entrei em desespero. Pensei em abandonar tudo. Só não abandonei porque, no fundo, ainda havia a esperança que as coisas melhorassem até dezembro. Hugo também deu muita força nesse sentido. Sempre acreditou que no final daria tudo certo. Faltando duas semanas para viagem, decidi que iria mudar o roteiro inteiro. Iríamos para o outro extremo do norte do país. Iríamos a Mochima e Isla Margarita - onde se realiza o Reveillon mais concorrido do país.

Até então, a viagem estava planejada em termos muito vagos, baseada em dicas do site dos mochileiros e uma estimativa de custo também muito vaga. Quando o Hugo entrou de férias, NA ULTIMA SEMANA antes da viagem, sentamos para fechar os últimos detalhes e fechar definitivamente o roteiro. Estava um pouco desanimada, confesso, pelo fato de ter que abandonar Morrocoy. Mas aí, já pelas tantas de dezembro, resolvemos pesquisar a situação dos Parques e descobrimos que a situação já estava regularizada e que o Inparques já tinha liberado para os turistas. Felicidade total. Mais uma vez refizemos o roteiro e, minuciosamente, procuramos por pousadas, hotéis, restaurantes, passeios e fechamos um plano de viagem mais sólido. Voltamos, então, aos planos originais, abandonando apenas Mochima que era muito contra-mão para nós, já que nosso percurso era no sentido oeste, saindo de Caracas, e Mochima estava no extremo leste.

Na véspera da viagem, fechamos com o último hotel. Decidimos não passar o dia 24 de dezembro com meus amigos venezuelanos ou com a família da Sra Kety que sempre me recebeu aqui. Como era aniversário do Hugo, decidimos ficar num hotelzinho muito lindinho no centro de Caracas e sair para jantar neste dia. Na manhã seguinte iríamos para casa da Sra Kety, para no dia 26 partimos para nossa primeira parada: Colonia Tovar.

Dia 24 de dezembro. Acordamos atrasados – óbvio.



Hugo

E óbvio que a Mari havia se confundido em algo. O nosso vôo não era às 08:00 como ela sempre falou, mas sim às 09:00...

O bom é que tivemos tempo de fazer tudo com bastante calma, nos estressarmos com os péssimos serviços de comida no Galeão (por isso que Portnoy gravou até um vídeo criticando isso e, finalmente, embarcamos no avião com pouquíssimas pessoas.

Chegando em São Paulo, a aeromoça avisa que os passageiros para Córdoba e Montevideo devem desembarcar e aí que tudo se esvazia de vez: ficamos Mariana, eu e no máximo mais duas pessoas no vôo... Passou quase uma hora e vimos que não iríamos sozinhos: em minutos o avião estava lotado.

Depois de 2 horas mofando com o avião parado (com a desculpa de que estão carregando as malas de todos), decolamos novamente e tenho uma grata surpresa: uma criança no banco de trás (que apelidei carinhosamente de “La Diabolita”) é daquelas que só sabe chorar, gritar, falar, chutar e tudo o mais, ainda mais com uma daquelas mães que ligam o “fodômetro” para todos os outros. Não dá pra deitar, ouvir música, ler um livro nem nada. Somente o som daquela peça do purgatório ecoa no avião.

Logo depois, vem o pior: FOME

Deixo de lado um pouquinho “La Diabolita” de lado e só sei escutar a reclamação do estômago.

Passou um tempo e, finalmente, chegou o almoço: Frango com arroz e salada que foram devorados em segundos.

Daí, sobrevoamos a Amazônia, ouvimos avisos que deveríamos ficar com os cintos afivelados, pois passaríamos por zonas de instabilidades, pequenas turbulências... penso em LOST... e daí que surge o Mar do Caribe e a visão do estado de Vargas (Venezuela) – CHEGAMOS!

Mari segura minha mão, pois tem medo/nervoso de descolagem e pouso, até que descemos e piso em solo estrangeiro pela primeira vez.

Logo de cara o que mais me impressionou foi a quantidade de propagando do governo que ilustra uma “guerra” de ideologias na qual esse país se encontra.

No saguão só vemos cartazes de feitos do governo e palavras como “Patria”, “Revolución” e “Socialismo”. Passamos pela imigração, Gustavo (amigo da Mari daqui) nos consegue um motorista que acaba achando um colombiano casado com uma venezuelana e que mora em Miami para dividir a corrida (200 bolívares) rumo a Caracas. O aeroporto fica a uma distância equivalente a Niterói em relação ao nosso RJ.

Depois de um trânsito a la SP, ficando parado no mesmo lugar durante minutos, 2 horas e meia depois, finalmente, chegamos em Caracas.

Fiquei extremamente impressionado como aqui só se vê as cores da bandeira, frases políticas, palavras de ordens, a figura de Chávez e, principalmente, a figura de Simon Bolívar em muros e outdoors. Estas imagens são mais comuns que a imagem do Cristo Redentor numa loja de lembranças para estrangeiros no Brasil!! Estão, em todos os lugares, há uma propaganda maciça do governo para o povo (opinião minha) para assegurar a opinião do povo, apoiando-se, logicamente, nos importantes trabalhos sociais que aqui vemos que não se tratam apenas das toscas “Bolsas Famílias” que temos no Brasil. Aqui realmente existe um trabalho com o povo pobre, dando chances de uma organização, onde o povo realmente participa do processo político (seja ele certo ou não) e uma ideia muito forte de unidade patriótica, mas esses papos não cabem aqui...

Chegamos ao hotel e ficamos bem felizes com o lugar e também com o quarto. Do nada descobrimos que seremos presenteados com uma garrafa de Champagne! Rapidamente ela já estava vazia...

Depois de muito debate e de assistir Friends, resolvemos ir a uma indicação de restaurante dada pelo recepcionista. Descobrimos com o segurança do hotel que aqui o termo “bar” se refere à puteiro, entonces, nunca peça para ir a um bar, a não ser que queira encontrar sacanagem venezuelana. Logo depois sofremos do mal dos turistas no Brasil: uma corrida de táxi que deveria custar BsF 50 é cobrada BsF 100. O absurdo aqui é que táxi não tem taxímetro! O cara fecha contigo e pronto... Logo falo pra Mariana “De agora em diante, não somos brasileiros!!!”. Não deu outra, a volta custou os BsF 50 corretos.

Depois de nos darmos conta que todos os restaurantes estavam fechados, conseguimos encontrar um aberto em plena noite de natal e comemos um prato típico chamado Parrilla, uma carne muito macia com tomate, pimentão e batatas fritas previamente cozidas. Tomamos umas Brahmas, o garçom Johnny tenta brincar e sacanear que ali não tem banheiro e terei que mijar na rua, muito simpático e amável até que vem a conta, e surtaram! Simplesmente colocaram coisas que não consumimos, o cara cisma em falar que era o mesmo preço das cervejas que bebemos (então por que não colocaram na conta “CERVEJA”?), eu digo que está completamente errado, ele fica revoltado com a nossa recusa em pagar aquilo, só de sacanagem eu pago menos que os habituais 10% depois de chegarmos no valor justo, ele fecha a cara e vai embora. Amigos, venezuelano querendo enrolar um brasileiro pão duro como eu? NEM A PAU, JUVENAL!!!
Voltamos pro hotel com um taxista que está tomando cerveja, colocando no apoiador na maior cara dura, fazendo várias barbeiragens e entrando em contra-mão, mas, no final, nos deixa sãos e salvos no destino. AQUI O TRÂNSITO É CAÓTICO e a lei é: NÃO TEM LEI!!!

Então dormimos comigo um ano mais velho...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

R.I.P. Dream Theater - Mike Portnoy

And I'll have no more dreams to defend
And I'll never be open again

(Eu não preciso de tantas derrotas...)

Tentando ser um homem melhor...

Não há muito o que se dizer, apenas a se pensar...

Como sempre (graças a Deus), músicas caem no meu colo nos momentos em que mais preciso para refletir minhas lutas.

A de agora, segue.

Ouça a música e me entenda pela letra:



Envia alguém para me amar
Eu preciso descansar nos braços de alguém
Alguém que me mantenha longe da dor
A salvo da chuva

Me dê um verão sem fim
Tenho tanto medo do frio
Faz me sentir envelhecendo
Antes do tempo

Quando minha alma curar-se dessa vergonha
Eu espero ter crescido com toda essa dor
Deus, estou fazendo tudo o que posso
Para me tornar um homem melhor

Pega leve com minha consciência
Pois não é culpa minha
Embora eu saiba que sempre fui ensinado
A assumi-la

Eu descanso confiante de que meus anjos
Conterão minhas lágrimas
E me levarão daqui
Pondo fim a minha dor

Quando minha alma curar-se dessa vergonha
Eu espero ter crescido com toda essa dor
Deus, estou fazendo tudo o que posso
Para me tornar um homem melhor

Ao encontrar o amor
Que te faz sentir em casa
Você verá o amor por todo lado
Você verá o amor por todo lado

Sei que as vezes as pessoas
Quebram a cara feio
Mas o amor está por todo lado

Envia alguém para me amar
Eu preciso descansar nos braços de alguém
Alguém que me mantenha longe da dor
A salvo da chuva

Me dê um verão sem fim
Tenho tanto medo do frio
Faz me sentir envelhecendo
Antes do tempo

Quando minha alma curar-se dessa vergonha
Eu espero ter crescido com toda essa dor
Deus, estou fazendo tudo o que posso
Para me tornar um homem melhor

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A MPB me encantou...

Pois é galerinha!!!

Um ser tem tatuagem de Dream Theater, Metallica e Pantera, mas escreve um post desse...

Como muitos sabem, trabalho para o produtor Marco Mazzola na gravadora MZA Music

Desde que entrei lá, participei da divulgação dos projetos Trilogia e "Raul Seixas - 20 Anos sem Raul". 

Após isso, crescendo, entrei na produção como assistente do DVD "Zeca Baleiro - O Coração do Homem-Bomba Ao Vivo - Ao Vivo Mesmo", até produzindo um trailer do lançamento. Baleiro gostou, todos gostaram e....

Após isso, deixei de ser um simples estagiário e passei a ser efetivo na gravadora!

Passados alguns dias após o ano novo, Mazzola me pôs para fazer a produção a vera de um produto "full time" do Martinho da Vila, com participações dos filhos - incluindo Mart'nália.
Além de fazer a produção executiva, coordenei as gravações, filmagens e mixagens!! Prazeres e estresses misturados que me fizeram largar minha formatura de mão, deixando de encontrar grandes amigos de dois longos e prazerosos anos (Nelson, saudades cara!)

Paralelamente comecei a trabalhar com Margareth Menezes, cuidar das masterizações de Zeca Baleiro para Blu-ray, coletâneas, documentários, filmes-biografias....
Além disso tudo, produzir apresentações e traillers para todos os lançamentos.
E mais: Tomar conta de toda a parte "internauta" da gravadora:
Twitter
Youtube
Site

Que loucura!!!

Mas posso confessar algo?

Após ter que trabalhar com tanta MPB, ouvir a coletânea de músicas que Mazzola produziu e etc, passei a respeitar e gostar de MPB...

Pois é: Nem só de 5 Minutes Alone, Take The Time ou Master Of Puppets vive um homem...

Bjs,
Hugo

domingo, 21 de março de 2010

Pela quinta vez ao vivo!

Pois é!!

Ontem vi pela quinta vez o show dos maiores ídolos: DREAM THEATER






Dessa vez foi mais uma grade, com direito a papos visuais com o Portina, de cara com LaBrie e Petrucci e ainda no final Portina sacando a tattoo!

Não há muito o que falar do show além do esperado: experiência única, com direito à clássicos e emoções ao extremo!!

Obs.: O rock progressivo setentista do Bigelf (abertura de luxo ainda acompanhada pelo mestre Yoda) deixou muita gente atônita, impressionada e deslumbrada, ainda mais por aqui no Brasil, que finalmente se fugiu dos piegas "metais"zinhos progressivos que sempre rolam em apresentações do estilo. DEMAIS!



DREAM THEATER
Set list: 
A Nightmare To Remember 
The Mirror 
Lie 
A Rite Of Passage 
Keyboard Solo 
Sacrificed Sons
Solitary Shell 
In The Name Of God 
Take The Time 
Encore:
The Count Of Tuscany 

Seguem alguns vídeos que tenho de ontem, além da animação que peguei e sonorizei, legendei e etc...

Espero que gostem e "This Story Ends Where It Began"...

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Vídeos do show:

Para outros, acesse meu YOUTUBE


Animação Sonata - Another Day

sábado, 27 de fevereiro de 2010

As primeiras tattoos chegaram!

Pois é!!!!

Depois de 8, 9 anos apenas no papo, saíram do forno as duas primeiras tatuagens!!!

Há muito tempo tive em mente uma, que é a da parte superior do braço, e de 3 anos pra cá, a do punho!!

Tudo começou em uma quinta do carnaval passado, pra marcar.

Fui ao estúdio de tattoo NIX TATTOO, aqui no Rio de Janeiro, comandados pelo casal nota 1000 Laura e Victor (além do filhão rockão que se amarra em Nintendo DS)!!

Dia seguinte estava eu lá pra começar as sessões!!

A minha tatuadora, Laura, é daquelas artistas ímpares, que você chega com uma ideia pronta e ela mostra que aquilo pode ficar muito melhor, de te deixar bobo com tanta criatividade e profissionalismo!!!

Sem palavras para descrever o clima perfeito do estúdio, com Victor vindo ver, dando aquela força, além de Laura a cada hora com uma ideia melhor que a outra!


Finalizamos a do pulso, contendo as homenagens para minhas 3 preferidas bandas: Dream Theater, Metallica e Pantera. Além da profissão que vocês sabem ou podem ver qual é.
Ps.: Dentro de duas semanas to lá novamente para modificarmos um pouco, pra causar mais impacto!



Depois partimos para fazer o desenho da principal!! DREAM THEATER!!!

Tudo ao melhor som de Metallica e Dream Theater!!

Confesso que a tattoo que imaginava era ridícula em questão de tamanho, massssss, Laura tinha que melhorar 100% tudo e mandou ver!!!

Finalizada a primeira sessão, tivemos o seguinte resultado: 


Passados exatos 8 dias, fui eu hoje mais cedo pra terminar tudo...

Agora banhado ao som de Metallica, Avenged Sevenfold e Pantera!!!

Laura é daquelas tatuadoras que além de borbulhar de ideias a cada minuto, dá todo o suporte, cuidado e tudo o mais.

Ela retocará tudo que precisar, pois não faz simplesmente por dinheiro, mas sim por amor. Dá valor à pessoa que confia em seu trabalho.
Não tenho nada a reclamar. O suporte é demais!

E tudo com o apoio do maridão, músico e da área do som! E ainda que curte Rock de primeira!

Depois de 3 horas e meia de tattoo (e muita ardência, uhauaha), tive o grand finale!!



Resultado: Escolhi bem a tatuadora que fechará meu braço daqui à alguns anos!!

Absurdo o trabalho desse casal!!

Estão bobos e com vontade de uma tatuagem de primeira?
Não perca tempo!!!
Basta seguir, pois o resultado vocês já viram que é de primeira... Ou até melhor!

Nix Tattoo
Shopping Barra World
Av. Alfredo Baltazar da Silveira, 520. Loja 263B - Mundo Árabe / Recreio - Rio de Janeiro
Tel: 21 3388-6271
E-mail: contato@nixtattoo.com.br