Após um FDS metálico, uma volta de avião...

Acabei me dando conta que não "bloguei" sobre a volta de SP.

Fernandinho conseguiu passagens de avião, para voltarmos em grande estilo e conforto.

Depois de acordarmos e blá-bla-blá, fui ter uma "experiência" nos céus...

Na verdade, não foi a primeira vez que voei, mas como a primeira (e anterior) foi com pouca idade acompanhado de meu pai, credito essa no último dia 1º minha primeira e verdadeira experiência...

Engraçado como isso se torna uma rotina para quem vive nos ares, mas para quem vive com os pés no chão, voar realmente é uma coisa diferente.

Entro no avião esperando uma daquelas aeromoças loiras suecas (não me mate, minha linda Mary, você é minha deusa, rs...) e me deparo com algo bem xôxo.

Entro no avião e vejo que sentarei no meio, poltrona 9B, se não me engano. Holy shit, pois queria deslumbrar tudo "lembaixo" com toda a clareza.

Já dentro do avião, cheguei a lembrar do acidente da TAM em Congonhas... Mas vou ser sincero: Talvez por lerdeza, num fiquei nem um pouco perto de sonhar em ficar bolado.

Ao meu lado direito, ao lado da janela, se encontra um senhor aparentando uns 50 anos.

O avião parte... Não conseguia pensar em mais nada além de LOST. Ficava pensando no Oceanic 815 e os Oceanic Six.

Na mesma hora sorri com o canto da boca, meio que empolgado com esse pensamento meio louco...

Ao meu lado, o senhor esfrega as mãos, numa clara demonstração de nervosismo...

O avião descola! Uma sensação única com a velocidade e o barulho das turbinas!
Vejo prédios diminuírem e pessoas sumirem como formigas.

O sorriso aumenta...

Fico torcendo e finalmente temos nossa primeira turbulência! WOOHOOO!!

Nisso simultaneamente meu sorriso aumenta mais e temos o seguinte diálogo:

- Está rindo do que, meu rapaz? - diz o senhor, claramente incomodado com minha euforia.

- Hã?

- Por que você está rindo? - repete o senhor, em um tom mais desconfortante.

- Não! Me desculpe... Não estou rindo do senhor. É que só consigo pensar em LOST! Muito bom! - digo após perceber que o senhor estava achando que eu estava rindo e debochando de seu nervosismo.

- Não diga isso meu rapaz, por favor!!!!

Não aguentei e ri mais ainda, enquanto tínhamos mais uma turbulência!!!

Dentro de 45 minutos estávamos no Rio de Janeiro.

Era o fim de uma experiência boba pra muitos, mas muito engraçada e interessante para quem aqui escreve.

Saímos e logo na pista, aguardando alguém de nosso avião, estavam cerca de 6 policiais do BOPE.

Curioso não? Será que a Kate estava à bordo?

Fui diretamente pro trabalho e cheguei à seguinte conclusão: Demorei mais para ir do Centro à Barra da Tijuca do que vir de São Paulo para o Rio...